Segundo o Advogado internacional representante da ONU (Organização das Nações Unidas), os direitos humanos do Ex-Presidente Brasileiro Lula foram violadas durante o julgamento.
Presente e acompanhando o julgamento de Luiz Inácio Lula da Silva em Porto Alegre, o advogado australiano Geoffrey Robertson vai agora à Organização das Nações Unidas (ONU) questionar a condenação do ex-presidente.
Na próxima segunda-feira (29), o defensor deve apresentar um relatório à instituição elencando as violações aos direitos humanos do réu.
Além de questionar a conduta de Moro, o advogado deve incluir no relatório críticas ao presidente do TRF4 e aos desembargadores responsáveis pela análise do caso em segunda instância.
Tenho de dizer: o Brasil tem um sistema primitivo no qual não há juízes independentes.
GEOFFREY ROBERTSON
— Cheguei ao tribunal esperando assistir a um julgamento justo, mas vi o promotor sentado com os juízes, tomando café, passando o tempo e almoçando juntos. Inacreditável. Visualmente, é uma corte tendenciosa. Tenho de dizer: o Brasil tem um sistema primitivo no qual não há juízes independentes — sublinhou Robertson.
Juiz Moro deveria ter sido afastado do cargo já em 2016 quando vazou informações sobre o caso ao público segundo o STF.
Fonte: Gaúcha
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avalizou nesta quinta-feira (31) a decisão da semana passada do ministro Teori Zavascki – relator dos processos da Lava Jato na Corte – de retirar do juiz federal Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa do ex-presidente afirma que o julgamento foi "político" e que houve cerceamento de defesa. "Não foi feita prova pericial, e isso acarreta na nulidade do processo", disse o advogado Cristiano Zanin.
O Portal G1 fez uma lista das alegações que levaram a condenação considerada duvidosa por grande parte do povo Brasileiro que vê em Lula um dos maiores presidentes que o Brasil já teve.
Desde o golpe que colocou Temer na posição de Presidente Interino, ataques ao partido dos trabalhadores PT vem crescendo. Os participantes do Impeachment como o Eduardo Cunha, já estão presos, mas o presidente Temer compra votos para se manter no poder.
No Carta Capital matéria revela indícios de que houve motivação política, tendo indícios que o desembargador acelerou o processo.